Hoje se entende como o mercado de pré-moldados tem um grande potencial e oportunidades de crescimento se olharmos para a Europa e os EUA, porém ainda tem uma participação muito pequena no mercado.
No Brasil produzimos obras cada vez mais complexas, com rapidez e agilidade, graças aos cronogramas bem definidos, com prazos específicos para entregar a obra no tempo estipulado pelo cliente, agregando não só produtividade, mas também qualidade nas soluções propostas.
Esses são pontos positivos para que o pré-moldado continue a se consolidar no mercado em diferentes segmentos, além daqueles em que já é reconhecido como a melhor solução.
- Quais são as prioridades do setor agora que o Brasil está começando a retomar o crescimento econômico?
Antes o pré-fabricado era mais usado na construção de pavilhões, mas isso mudou muito nos últimos 10 anos e especialmente entre 2010 e 2014, quando o setor mostrou sua capacidade de resolver as demandas previstas dos eventos esportivos, da mobilidade urbana, da infraestrutura aeroportuária, entre outras.
Há um potencial enorme para atuar em infraestrutura rodoviária, como pontes, viadutos, túneis, praças de pedágio e também no contexto habitacional. Mas é preciso superar alguns desafios importantes, como a falta de padronização nos projetos para maior uso de elementos pré-moldados, no caso das rodovias, e a questão da isonomia tributária quando comparamos as soluções para habitação de interesse social com outras que são mais utilizadas.
Atualmente as indústrias que trabalharam neste período e investiram em qualidade estão preparadas para inovar ainda mais, produzir e montar obras grandiosas e executar grandes volumes de concreto com tecnologia de ponta.
Mesmo durante este período turbulento, as prioridades têm sido e continuarão a ser incentivar a indústria a investir em qualidade, melhorar continuamente seus processos, incluindo aspectos relacionados à segurança e ambiental, inovar sempre implementando novas tecnologias em todas as frentes principais que envolvem o sistema: projeto, produção e montagem.
As empresas que conseguiram atravessar os últimos dois anos melhoraram também seu processo de gestão e agora precisam ampliar sua visão, ter cautela e acima de tudo seguirem o código de conduta, pois quando não seguimos o que ele recomenda estamos desvalorizando todos os esforços que sempre fizemos para fortalecer o Sistema Construtivo que representamos.